Calicivírus felino
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Calicivírus felino

Calicivírus felino
As doenças virais são generalizadas. Isso é parcialmente facilitado pela negligência dos donos, que acreditam que um gato que mora em casa e não anda na rua não precisa ser vacinado. A vacinação é obrigatória, pois você pode trazer o vírus para sapatos e roupas da rua. As doenças mais comuns são panleucopenia, herpesvírus, calicivírus. Vamos falar sobre este último hoje.

As doenças virais são generalizadas. Isso é parcialmente facilitado pela negligência dos donos, que acreditam que um gato que mora em casa e não anda na rua não precisa ser vacinado. A vacinação é obrigatória, pois você pode transmitir o vírus nos sapatos e roupas da rua. As doenças mais comuns são panleucopenia, herpesvírus, calicivírus. Vamos falar sobre este último hoje. O calicivírus felino é uma doença do aparelho respiratório altamente contagiosa de natureza viral, afetando geralmente o aparelho respiratório, com sinais de lesão do trato respiratório superior, mas também com o calicivírus os gatos podem ter úlceras na boca, na língua, podem estar no nariz, em casos graves, pneumonia, às vezes, artrite.

Caminhos de transmissão

Os animais que levam um estilo de vida lotado são os mais suscetíveis: superexposição, abrigos, berçários. O vírus é mal preservado no meio ambiente, morre em 3 a 10 dias. Excretado principalmente com saliva, secreção nasal. A via de infecção é o contato, por meio de utensílios domésticos: tigelas, bandejas, etc. Além disso, os gatos podem adoecer por contato direto (ao espirrar, micropartículas voam a uma distância de mais de um metro) ou pelas roupas das pessoas que cuidam de um gato. Depois de conversar com um gato infectado na rua, você pode transmitir o vírus a um gato doméstico. Em alguns casos, os gatos podem excretar o vírus no meio ambiente por toda a vida, enquanto alguns ficam doentes e o vírus desaparece completamente do corpo. 

Sintomas

Os sintomas podem ser semelhantes a outras infecções respiratórias:

  • Aumento de temperatura.
  • Letargia e apatia.
  • Diminuição ou total falta de apetite.
  • Às vezes há diarreia, que é substituída por prisão de ventre após dois ou três dias.
  • O aparecimento de úlceras dolorosas na cavidade oral, nos lábios, no nariz, nas mucosas do prepúcio e na vagina.
  • Sangramento de úlceras, cheiro pútrido da boca, inflamação das gengivas.
  • Salivação profusa.
  • Espirrando
  • Crostas na região das narinas, olhos.
  • Lacrimação.
  • Em alguns casos, é observada claudicação.

Diagnósticos diferenciais É necessário distinguir o calicivírus de outras doenças:
  • Gengivoestomatite em gatos.
  • Complexo Granuloma Eosinofílico.
  • Queimadura química ou térmica.
  • Vírus do herpes.
  • Clamídia.
  • Neoplasia.
  • Rinotraqueíte viral em gatos.
  • Bortedelose.

Quanto mais fraco o sistema imunológico, mais sistemas do corpo serão atraídos para a doença. Sistema respiratório – rinite (inflamação da mucosa nasal), pneumonia intersticial (pneumonia) – perigosa, úlceras na ponta do nariz. Envolvimento e inflamação ocular – conjuntivite serosa aguda, lacrimejamento, mas sem ceratite (inflamação da córnea) ou úlceras da córnea. Sistema músculo-esquelético – artrite aguda (inflamação das articulações), aparecerá claudicação. Sistema gastrointestinal – úlceras da língua (frequentemente), às vezes úlceras do palato duro e lábios; os intestinos também podem ser afetados, mas sem sinais clínicos (sem diarreia). Às vezes há úlceras na cabeça e nos membros, edema de pele, acompanhado de febre intensa. O aparecimento do calicivírus em gatos adultos e gatinhos é súbito, recusa alimentar, hipertermia (a temperatura sobe para 40 graus Celsius).

foliar

Infelizmente, não existe um tratamento específico que vise destruir o vírus que causa o calicivírus. A terapia é complexa, visando eliminar os sintomas e ajudar o corpo a combater infecções. Úlceras tratadas localmente com medicamentos curativos. A antibioticoterapia sistêmica é necessária para prevenir o desenvolvimento de uma infecção bacteriana secundária. Medicamentos antiinflamatórios na presença de artrite. Infusões intravenosas de soluções para desidratação. A instilação de gotas no nariz é ineficaz, as inalações trazem mais benefícios, desde que o gato concorde com elas. A secreção ocular pode exigir a instilação de um antimicrobiano.

  • O tratamento é feito ambulatorialmente, exceto nos casos de pneumonia grave. Na pneumonia, o tratamento deve se tornar mais agressivo, pois a gravidade e o perigo da doença aumentam várias vezes. O perigo da doença para gatinhos é maior do que para um gato adulto; mais atenção deve ser dada a um gatinho com calicivírus. Somente o tratamento complexo dá resultados positivos.

Prevenção

Como a doença é muito contagiosa, é necessário tratar cuidadosamente os utensílios domésticos e os cômodos onde o gato mora com soluções desinfetantes. Os animais recém-chegados devem ser colocados em quarentena. Não só pelo risco do período de incubação do calicivírus, mas também de outras infecções. Em média, o isolamento é necessário por um mês. Atenção importante deve ser dada à vacinação preventiva. As vacinas felinas mais comuns protegem contra o calicivírus. Os gatinhos precisam ser vacinados a partir dos dois meses de idade, a revacinação é realizada após 3-4 semanas e, a seguir, um gato adulto é vacinado todos os anos. As fêmeas são vacinadas antes do acasalamento. Isolamento de gatinhos recém-nascidos de gatinhos mais velhos e gatos adultos até que estes gatinhos tenham sido vacinados e a vacina tenha surtido efeito. Minimize ao máximo os fatores de estresse, evite a aglomeração de animais. Cumprir as normas zoo-higiênicas para a manutenção de animais em grupo, monitorar a desinfecção oportuna de pratos, instalações e produtos de cuidado. 

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