Salivação excessiva em cães e gatos
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Salivação excessiva em cães e gatos

Salivação excessiva em cães e gatos

Por que um animal de estimação pode salivar? Considere as causas da salivação excessiva em cães e gatos.

A hipersalivação, também chamada de ptialismo e sialorreia, é uma secreção excessiva de saliva com hiperfunção das glândulas salivares localizadas na cavidade oral. A saliva tem muitas funções: purificação e desinfecção, amolecimento de pedaços sólidos de alimentos, digestão primária por enzimas, termorregulação e muitas outras.

Salivação normal em animais

A saliva normalmente é produzida em diferentes situações. Este processo é regulado pelo sistema nervoso central. Há uma falsa hipersalivação, quando parece ao dono que há muita saliva, mas não é assim. Isso é enfrentado principalmente pelos proprietários de São Bernardo, Terra Nova, Cane Corso, Dogues Alemães, Mastins e outros cães com asas caídas, enquanto quando o cão se sacode, a saliva se espalha por toda parte. 

Secreção fisiológica de saliva

  • Comendo.
  • Salivação reflexa. Todo mundo conhece a história do cachorro de Pavlov, que secretava saliva e suco gástrico, quando o professor acendeu a lâmpada – o animal, no nível reflexo, associava a luz à ingestão precoce de alimentos. Portanto, em nossos animais de estimação, a expectativa e a antecipação de receber alimentos podem causar aumento da salivação.
  • Reação ao cheiro apetitoso.
  • Aumento da salivação quando algo amargo entra na cavidade oral, por exemplo, ao administrar medicamentos. Os gatos costumam ter essa reação quando introduzem à força qualquer medicamento ou alimento.
  • Atividade física, como correr ou participar de competições.
  • Superexcitação, como quando um macho sente o cheiro de uma cadela no cio. Nesse caso, há salivação excessiva e tremor na mandíbula, bem como comportamento específico do homem.
  • Tensão nervosa. Especialmente perceptível na consulta médica é a salivação em gatos que sentem muito medo e estresse.
  • A sensação oposta, por exemplo, ao demonstrar sentimentos de ternura pelo dono, ao receber prazer, por exemplo, ao acariciar, ocorre tanto em cães quanto em gatos, podendo também haver secreção clara pelo nariz.
  • Relaxamento. Não é incomum ver uma poça de saliva sob a bochecha de um cachorro que dorme docemente.
  • Enjôo em veículos. Do enjôo, por exemplo, você pode usar Serenia.

Quando a salivação é uma patologia

A hipersalivação patológica pode ser causada por vários motivos:

  • Lesões mecânicas e objetos estranhos na cavidade oral. Em cães, as lesões costumam ser causadas por lascas e, em gatos, uma agulha de costura ou um palito podem ficar presos. Tenha cuidado para não deixar itens perigosos sem vigilância.
  • Queimaduras químicas. Por exemplo, ao morder flores ou ao acessar produtos químicos domésticos.
  • Lesão elétrica. 
  • Vômito de várias etiologias.
  • Doenças e objetos estranhos no trato gastrointestinal. Pode ser acompanhado de náuseas e vômitos. No entanto, um dos primeiros sinais de náusea é a hipersalivação.
  • Envenenamento. Os sintomas adicionais podem incluir apatia e incoordenação.
  • Síndrome urêmica na insuficiência renal crônica. Úlceras se formam na boca.
  • Salivação e vômito na intoxicação aguda. Por exemplo, na retenção urinária aguda, ocorrem danos renais rápidos, os produtos do metabolismo das proteínas entram no sangue em grandes quantidades, fazendo com que o animal se sinta mal.
  • Problemas dentários e doenças bucais. Inflamação das gengivas, fraturas dentárias, tártaro, cárie.
  • Danos às glândulas salivares: inflamação, neoplasias, cistos
  • Doenças virais agudas, por exemplo, calicivírus felino. Há também dores agudas, úlceras na cavidade oral, aumento da salivação, diminuição do apetite.
  • Raiva, tétano. Doenças mortais, inclusive para humanos.
  • Luxação ou fratura da mandíbula. Nessa condição, a boca não fecha e a saliva pode escorrer.
  • Traumatismo crâniano. Com uma queda ou um golpe forte, com uma contusão no cérebro, você também pode encontrar ptialismo.
  • Insolação. Normalmente esse motivo é fácil de estabelecer, já que o animal estava exposto à luz solar direta ou em um espaço fechado e abafado.

Diagnóstico

Para o diagnóstico, é muito importante obter uma história completa: idade, sexo, situação vacinal, contacto com outros animais, acesso a medicamentos, produtos químicos domésticos, doenças crónicas ou agudas e muito mais. Tente organizar seus pensamentos e fornecer ao médico informações confiáveis ​​​​e completas. Se a causa da salivação não for óbvia, o médico realizará um exame minucioso, concentrando-se principalmente na cavidade oral. Se o gato ou cachorro for agressivo, pode ser necessário recorrer à sedação.

Que pesquisas podem ser necessárias

  • Cotonetes orais ou sangue para infecção.
  • Exames de sangue gerais.
  • Exame ultrassonográfico da cavidade abdominal.
  • Radiografia da área onde há suspeita do problema.
  • Ressonância magnética ou tomografia computadorizada para traumatismo cranioencefálico.
  • Gastroscopia para determinar a causa do vômito, se tal sintoma estiver presente.

foliar

Tratamento depende da causa. Em caso de lesão, o fator causador da hipersalivação é eliminado ou neutralizado. No processo infeccioso utiliza-se terapia sintomática e, se houver, específica. Em caso de envenenamento, é utilizado antídoto, se existir. Para problemas na cavidade oral, você precisará entrar em contato com um dentista ou cirurgião. Em caso de insuficiência renal, é realizada terapia complexa, que inclui dieta hipoproteica prescrita por médico veterinário. Se a salivação for excessiva, pode ser necessária uma infusão intravenosa de solução salina para repor as perdas de líquidos. Especialmente em pequenos animais com hipersalivação, a desidratação pode ocorrer em pouco tempo.

Prevenção

Se a saliva não for liberada com muita frequência e com pouca frequência, você não deve se preocupar. Para proteger seu animal de estimação de doenças, realize regularmente procedimentos de higiene bucal, vacinações e exames médicos anuais não interferirão.

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