Cães cheiram suas emoções
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Cães cheiram suas emoções

Certamente nenhum dos amantes de cães contestará o fato de que esses animais são incrivelmente sensíveis ao reconhecimento de emoções humanas. Mas como eles fazem isso? Claro, eles “lêem” os menores sinais de linguagem corporal, mas essa não é a única explicação. Há mais uma coisa: os cães não apenas veem a expressão externa das emoções humanas, mas também as cheiram.

Foto: www.pxhere.com

Como os cães cheiram as emoções?

O fato é que diferentes estados mentais e físicos alteram o nível de hormônios no corpo humano. E o nariz sensível dos cães reconhece facilmente essas mudanças. É por isso que os cães podem reconhecer facilmente quando estamos tristes, assustados ou indispostos.

Aliás, essa habilidade dos cachorros é um dos motivos pelos quais eles se tornam grandes terapeutas. Os cães ajudam as pessoas a lidar com a ansiedade, depressão e outras condições desagradáveis.

Quais emoções são mais bem reconhecidas pelos cães?

Pesquisadores da Universidade de Nápoles, em particular Biagio D'Aniello, realizaram um experimento para estudar se os cães podem sentir o cheiro das emoções humanas. O estudo envolveu 40 cães (Golden Retrievers e Labradores), bem como seus donos.

As pessoas foram divididas em três grupos, cada um dos quais exibiu vídeos. Ao primeiro grupo foi mostrado um vídeo indutor de medo, ao segundo grupo foi mostrado um vídeo engraçado e ao terceiro grupo foi mostrado um neutro. Depois disso, os participantes do experimento entregaram amostras de suor. E os cães cheiraram essas amostras na presença de donos e estranhos.

Descobriu-se que a reação mais forte em cães foi causada pelo cheiro de suor de pessoas assustadas. Nesse caso, os cachorros apresentavam sinais de estresse, como aumento da frequência cardíaca. Além disso, os cães evitavam olhar para pessoas desconhecidas, mas tendiam a fazer contato visual com seus donos.

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A conclusão dos cientistas: os cães não apenas sentem medo das pessoas, mas esse medo também é transmitido a eles. Ou seja, eles mostram claramente empatia. 

Os resultados do estudo foram publicados na Animal Cognition (janeiro de 2018, Volume 21, Edição 1, pp 67–78).

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