Métodos de treinamento de cães: diferenças e resultados
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Métodos de treinamento de cães: diferenças e resultados

Existem vários métodos de treinamento de cães usados ​​em cinologia. Quais são esses métodos, qual é a diferença entre eles e quais resultados podem ser alcançados?

Vamos começar com métodos que eram comuns na chamada “velha escola” e, infelizmente, ainda são populares no espaço pós-soviético. Basicamente, entre os cinologistas que não estão muito dispostos a aprender algo novo e fazem pelo menos algum esforço para desenvolver a motivação do cão.

  1. Mecânico. Nesse caso, o cão é exclusivamente objeto de influência. Uma pessoa puxando (ou mesmo puxando) a coleira dá ao cão a posição desejada. Por exemplo, para encorajar um cachorro a se sentar, uma pessoa pressiona a mão na garupa. Com alguns cães, esse método dá resultados bastante rápidos. Porém, com sua ajuda é impossível ensinar muitas habilidades a um cão. Além disso, o ponto negativo é que o cão fica inativo, perde a motivação para aprender. O contato com o proprietário sofre. E depois há cães (por exemplo, terriers ou algumas raças nativas) com os quais este método simplesmente não funciona: quanto mais são pressionados, mais resistem, até à manifestação da agressão. E cães tímidos podem até cair em um estado de desamparo aprendido. O que, infelizmente, especialistas e proprietários analfabetos costumam confundir com obediência.
  2. método de contraste. De forma simples, pode ser chamado de método “cenoura e bastão”. Combina a ação mecânica com o incentivo do cão para as ações corretas. Este é um método um pouco mais eficiente que o primeiro, mas tem as mesmas desvantagens.

Existem também métodos que estão ganhando cada vez mais popularidade no mundo civilizado. Estes métodos de treino de cães baseiam-se na investigação do seu comportamento, tendo em conta as necessidades e apresentam uma série de vantagens. São métodos de aprendizagem baseados no reforço das ações corretas sem o uso da violência.

  1. método operante. Aqui o cão é um participante ativo no processo de aprendizagem. As vantagens são que a motivação do cachorro aumenta, ele adora aprender e trabalha com muito entusiasmo. Além disso, o animal se torna mais proativo e persistente, lida melhor com a frustração. E as habilidades assim formadas são mantidas por mais tempo. O único aspecto negativo: às vezes leva algum tempo para desenvolver a comida do cachorro e a motivação para brincar se não estiver suficientemente desenvolvida. No entanto, vale a pena.

No método operante, via de regra, são utilizados 2 métodos:

  1. Orientação. Com a ajuda de guloseimas, brinquedos ou alvos, o cão é informado sobre qual posição tomar ou qual ação realizar.
  2. Formação do comportamento (shaping). Nesse caso, o cachorro está brincando com algo como “quente-frio” e tenta adivinhar o que a pessoa precisa. A tarefa do proprietário é reforçar cada passo na direção certa.

A recompensa para o cachorro pode ser uma guloseima, uma brincadeira, uma interação com o dono, ou basicamente o que ele deseja no momento (por exemplo, permissão para brincar com parentes).

O método imitativo se destaca, quando, por exemplo, um animal de estimação aprende com o exemplo de outro cão. No entanto, no treinamento de cães, não é, para dizer o mínimo, o mais eficaz.

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