Pássaro Dodô: aparência, nutrição, reprodução e restos materiais
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Pássaro Dodô: aparência, nutrição, reprodução e restos materiais

O dodô é uma ave extinta que não voava e vivia na ilha de Maurício. A primeira menção a esta ave surgiu graças aos marinheiros da Holanda que visitaram a ilha no final do século XNUMX. Dados mais detalhados sobre a ave foram obtidos no século XNUMX. Alguns naturalistas há muito consideram o dodô uma criatura mítica, mas depois descobriu-se que esse pássaro realmente existia.

Aparência

O dodô, conhecido como pássaro dodô, era bastante grande. Os indivíduos adultos atingiram um peso de 20 a 25 kg e sua altura foi de aproximadamente 1 m.

Outras características:

  • corpo inchado e asas pequenas, indicando a impossibilidade de voar;
  • pernas curtas fortes;
  • patas com 4 dedos;
  • cauda curta de várias penas.

Esses pássaros eram lentos e se moviam no chão. Externamente, o emplumado lembrava um pouco um peru, mas não havia crista na cabeça.

A principal característica é o bico adunco e a ausência de plumagem próximo aos olhos. Por algum tempo, os cientistas acreditaram que os dodôs são parentes dos albatrozes devido à semelhança de seus bicos, mas essa opinião não foi confirmada. Outros zoólogos falaram em pertencer a aves de rapina, incluindo abutres, que também não têm pele emplumada na cabeça.

Vale a pena notar que Comprimento do bico do dodô da Maurícia tem aproximadamente 20 cm, e sua extremidade é curvada para baixo. A cor do corpo é fulvo ou cinza acinzentado. As penas das coxas são pretas, enquanto as do peito e das asas são esbranquiçadas. Na verdade, as asas foram apenas o começo.

Reprodução e nutrição

De acordo com os cientistas modernos, os dodôs criaram ninhos com galhos e folhas de palmeiras, bem como com a terra, após o que um grande ovo foi colocado aqui. Incubação por 7 semanas o macho e a fêmea se alternavam. Esse processo, juntamente com a alimentação do filhote, durou vários meses.

Em um período tão crucial, os dodôs não deixavam ninguém chegar perto do ninho. Vale a pena notar que outras aves foram afastadas por um dodô do mesmo sexo. Por exemplo, se outra fêmea se aproximasse do ninho, o macho sentado no ninho começava a bater as asas e fazer sons altos, chamando a fêmea.

A dieta dos dodôs era baseada em frutos maduros de palmeira, folhas e brotos. Os cientistas conseguiram provar exatamente esse tipo de nutrição a partir das pedras encontradas no estômago das aves. Essas pedras desempenhavam a função de moer alimentos.

Restos da espécie e evidências de sua existência

No território das Ilhas Maurício, onde vivia o dodô, não havia grandes mamíferos e predadores, por isso o pássaro se tornou confiante e muito tranquilo. Quando as pessoas começaram a chegar às ilhas, exterminaram os dodôs. Além disso, porcos, cabras e cachorros foram trazidos para cá. Esses mamíferos comiam arbustos onde ficavam os ninhos de dodô, esmagavam seus ovos e destruíam filhotes e pássaros adultos.

Após o extermínio final, foi difícil para os cientistas provar que o dodô realmente existiu. Um dos especialistas conseguiu encontrar vários ossos maciços nas ilhas. Um pouco mais tarde, escavações em grande escala foram realizadas no mesmo local. O último estudo foi realizado em 2006. Foi então que paleontólogos da Holanda encontraram nas Ilhas Maurício restos de esqueleto:

  • bico;
  • asas;
  • patas;
  • coluna;
  • elemento do fêmur.

Em geral, o esqueleto de uma ave é considerado um achado científico muito valioso, mas encontrar suas partes é muito mais fácil do que um ovo sobrevivente. Até hoje, sobreviveu apenas em uma cópia. seu valor excede o valor de um ovo Madagascar epiornis, ou seja, a maior ave que existiu na antiguidade.

Fatos interessantes sobre pássaros

  • A imagem do dodô ostenta no brasão de Maurício.
  • Segundo uma das lendas, um casal de pássaros foi levado da Ilha da Reunião para a França, que chorou ao mergulhar no navio.
  • Existem dois memorandos escritos criados no século XNUMX, que descrevem em detalhes a aparência do dodô. Esses textos mencionam um enorme bico em forma de cone. Era ele quem agia como a principal defesa do pássaro, que não conseguia evitar o choque com os inimigos, pois não sabia voar. Os olhos do pássaro eram muito grandes. Eles eram frequentemente comparados a grandes groselhas ou diamantes.
  • Antes do início da temporada de acasalamento, os dodôs viviam sozinhos. Após o acasalamento, os pássaros se tornaram pais ideais, pois fizeram todos os esforços para proteger seus filhotes.
  • Cientistas da Universidade de Oxford estão conduzindo uma série de experimentos relacionados à reconstrução genética do dodô.
  • No início do século XNUMX, foi analisada a sequência de genes, graças à qual se soube que o pombo-guará moderno é um dos parentes mais próximos do dodô.
  • Há uma opinião de que inicialmente esses pássaros podiam voar. Não havia predadores ou pessoas no território onde viviam, então não havia necessidade de subir no ar. Assim, com o tempo, a cauda se transformou em uma pequena crista e as asas foram deformadas. Vale a pena notar que esta opinião não foi confirmada cientificamente.
  • Existem dois tipos de aves: Mauritius e Rodrigues. A primeira espécie foi destruída na segunda metade do século XNUMX, e a segunda sobreviveu apenas até o início do século XNUMX.
  • O dodô ganhou seu segundo nome por causa dos marinheiros que consideravam o pássaro estúpido. Traduz do português como dodô.
  • Um conjunto completo de ossos foi mantido no Museu de Oxford. Infelizmente, este esqueleto foi destruído por um incêndio em 1755.

Zangão é de grande interesse por cientistas de todo o mundo. Isso explica as inúmeras escavações e estudos que são realizados hoje no território de Maurício. Além disso, alguns especialistas estão interessados ​​em restaurar a espécie por meio da engenharia genética.

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