Infecção por Circovírus em Aves
As aves sofrem de doenças infecciosas tanto quanto os cães ou gatos. Portanto, o proprietário deve estar familiarizado com as principais doenças e seus sintomas para não perder tempo e consultar imediatamente um médico.
Infecção por circovírus – PBFD (doença do bico e das penas dos psitacídeos) ou circovírus do papagaio PsCV-1 – doença causada por um vírus da família Circoviridae que deprime o sistema imunológico das aves, destrói externamente o bico, as garras e a plumagem. A doença é mais difícil para pintinhos e papagaios jovens.
Formas de infecção
A fonte da infecção são as fezes das aves e outros fluidos que elas secretam. No ambiente, o vírus é bastante estável, persiste por 6 meses e, nesse sentido, outras aves também podem ser infectadas por meio de itens de cuidado, gaiola, comida, água.
Sintomas
Os sintomas são diversos e em sua maioria inespecíficos, ou seja, às vezes não é possível suspeitar imediatamente de um circovírus. Apesar disso, o proprietário deve estar atento à saúde do seu papagaio. Os marcadores de aviso incluem:
- Opressão e letargia
- diminuição do apetite
- Vômito e diarréia
- Inflamação do bócio
- Deformação de garras e bico
- Descoloração e crescimento excessivo do tecido do bico
- desgrenhado
- Crescimento irregular da plumagem, penas curtas e encaracoladas
- As penas ficam excessivamente secas e quebradiças
- Possível perda total de plumagem
- A pele fica mais fina, inflamada, fica disponível para infecções
- A inflamação pode afetar a cavidade oral
É diferente da autoarranca – o papagaio não arranca as próprias penas e se machuca – essa plumagem se desenvolve incorretamente e cai. A maneira mais fácil de distinguir o PBFD da autodepenação é se não houver penas e em áreas do corpo da ave inacessíveis ao bico, como a cabeça.
Formas da doença
O período de incubação da doença, ou seja, o tempo desde o momento em que o patógeno entra no corpo da ave até o aparecimento dos primeiros sintomas clínicos, pode variar de várias semanas a vários anos. Depende de muitos fatores: condições em que a ave vive, idade, doenças existentes, imunidade. Existem duas formas da doença: aguda e crônica.
- Na forma aguda, a doença prossegue rapidamente, as lesões internas são significativas e a ave morre em pouco tempo. Há falta de apetite, perda de peso, vômitos e diarréia, perda ou deformação da plumagem – principalmente penugem, penas grandes são quebradiças e caem facilmente, letargia e depressão.
- Na forma crônica, o processo é lento, durando meses e anos, em algum momento o dono pode perceber externamente os danos: crescimento anormal da plumagem, deformação das garras e do bico. Com esta forma, os papagaios também podem morrer, mas mais frequentemente de uma infecção secundária, que se sobrepõe à doença subjacente no contexto de uma diminuição da imunidade.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser bastante difícil. O circovírus se disfarça de outras doenças com seus sintomas, e muitas vezes os donos começam a tratar a ave contra parasitas, ou pensam na falta de vitaminas na dieta, e perdem a hora. Se houver sinais de alguma doença nas aves, é melhor entrar em contato com um ornitólogo, que coletará cuidadosamente a anamnese com informações sobre a vida e a doença de um papagaio e fará um exame cuidadoso.
- Um exame de sangue bioquímico pode ser necessário.
- Confirme o circovírus por PCR. Este método permite calcular com precisão a presença de um agente infeccioso. A cama é retirada para análise ou são retirados esfregaços do bócio, é feita uma biópsia de pele ou penas.
- O médico também pode fazer raspagens para microscopia para descartar parasitas e esfregaços para outras doenças bacterianas e virais.
Se a ave morreu e outras aves moram em sua casa, então vale a pena fazer uma autópsia patológica, isso também ajudará no diagnóstico e ajudará a salvar outros habitantes.
Previsão, tratamento e prevenção
O prognóstico para a detecção do circovírus é cauteloso, uma vez que atualmente não existe tratamento específico e vacinas eficazes. Dependendo do curso, o papagaio pode morrer dentro de alguns dias ou alguns anos, mas também foram descritos casos de recuperação externa. Porém, o isolamento do vírus pode continuar, sendo necessário isolar o paciente. Necessário:
- Criar condições de vida de qualidade para a ave, fornecer alimentos frescos e água, vitaminas e minerais.
- Mantenha sob controle o desenvolvimento de infecção secundária.
- Isole o indivíduo doente dos saudáveis.
- Realizar tratamento sanitário e higiênico da célula.
Na compra de uma ave nova é necessária a realização de PCR para excluir o transporte, mas pode ser totalmente excluído na realização de dois estudos com intervalo de três meses. Além disso, não se esqueça da quarentena. Isto protegerá o gado não só do circovírus, mas também de outras doenças. É melhor não pular os procedimentos preventivos na forma de desparasitação e tratamento de parasitas externos, pois deles depende, entre outras coisas, a imunidade da ave.